Longe das novelas brasileiras há mais de duas décadas, Lucélia Santos explicou o motivo de seu afastamento


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Distante das novelas brasileiras há mais de 20 anos, Lucélia Santos compartilhou o motivo de sua saída das produções. A atriz, que deixou sua marca em obras como A Escrava Isaura (1976) e Sinhá Moça (1986), revelou que sua trajetória tomou rumos únicos e que não se encaixaria em fórmulas convencionais ou modelos estabelecidos.

"Sim, eu gostaria [de voltar a atuar no Brasil]. Apenas não consigo imaginar qual personagem se encaixaria em mim," declarou durante uma entrevista ao Gshow. Sua última participação em uma novela foi em Na Corda Bamba (2019), transmitida pela TVI em Portugal.

"Tive e ainda tenho uma trajetória singular na televisão e no cinema. Algo que superou as expectativas... Minha carreira não poderia ser moldada por inteligência artificial e não serviria como um modelo a ser seguido. Foi algo exclusivo! É uma história linda da qual me orgulho muito," acrescentou.

A atriz também recordou com afeto os momentos em que alcançou o auge da televisão brasileira. "Sinto um grande carinho por todos os trabalhos que realizei, sem exceção. Essas novelas eram excepcionais, muito bem escritas," comentou, mencionando sucessos como Guerra dos Sexos (1983) e Vereda Tropical (1984).

Lucélia não participa de novelas brasileiras desde Malhação (2001). Ela direcionou sua carreira para o teatro e fez algumas aparições em produções estrangeiras.

Nos palcos, a artista continua ativa. Em São Paulo, ela brilha na montagem de Vestido de Noiva, uma obra clássica de Nelson Rodrigues. Ao mesmo tempo, viaja com o espetáculo Vozes da Floresta – Chico Mendes Vive, que tem percorrido o Brasil desde 2022 e deverá chegar a Portugal.

Fora das telas, Lucélia tem se engajado em causas sociais e políticas. Em 2022, candidou-se a deputada federal pelo PSB, embora não tenha sido eleita. No ano seguinte, integrou a equipe de transição do governo Lula, evidenciando seu histórico de ativismo.

Mãe do ator e escritor Pedro Neschling, fruto de seu relacionamento com o maestro John Neschling, Lucélia evita se rotular como uma "mãe coruja", mas reconhece que a maternidade foi transformadora. "Ela é um marco na vida de qualquer mulher. As prioridades passam a ser voltadas para o filho ou filha, sempre!" revelou.

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