Divorciada há 10 anos, Julia Lemmertz rejeita sexo casual

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Desde que anunciou a separação de Alexandre Borges em 2015, Julia Lemmertz esteve solteira e revelou que não se sente atraída por relações casuais e que não tem a intenção de se casar novamente. A atriz disse que aprendeu a concentrar-se em si mesma, especialmente pela liberdade que conquistou com o fim do casamento.

Julia foi casada com Borges durante 22 anos, formando um dos casais mais admirados da televisão brasileira. Desde a separação, que ocorreu há dez anos, a atriz não assumiu nenhum relacionamento publicamente, embora tenha sido vista algumas vezes com o diretor de fotografia peruano Inti Briones.

Ela declarou que não planeja oficializar mais nenhum relacionamento no futuro. "Estou bem assim [solteira]. Nunca mais vou me casar. Valorizo muito a minha liberdade", disse em uma rápida entrevista a Veja Rio.

Embora não tenha intenção de subir ao altar, ela ainda considera a possibilidade de um relacionamento sério, já que não se vê em relações casuais. "Talvez um namoro, mas não sei como lidar com sexo casual. Não é para mim, principalmente nesta fase da minha vida", afirmou.

A atriz comentou que cultivou uma amizade forte com Alexandre Borges e que a ligação entre os dois vai além do fato de terem um filho em comum.

"Separar depois de tantas décadas juntos é como saltar de um avião em movimento. Mas fico contente em ver que nosso amor se transformou", avaliou. "Temos uma conexão eterna, não só por causa do Miguel, nosso filho, mas por tudo que vivemos juntos", acrescentou.

Liberdade em relação à Globo

Enquanto muitos acharam desafiador o momento de encerrar um contrato de longo prazo com a Globo, Julia Lemmertz celebrou o término de sua exclusividade com a emissora após 40 anos.

Em 2024, ela se desvinculou da rede, descrevendo essa nova fase como um momento em que está "livre para fazer o que realmente quiser". Neste período, ela tem se envolvido em novos projetos, como peças teatrais, produções cinematográficas e até um audiolivro.

Ela narrou a obra Amar, Verbo Intransitivo, de Mário de Andrade (1893-1945), o que a levou a refletir sobre sua relação com Borges. "Acho que o amor é sobre isso. É saber transformar. Ele não se encerra em si mesmo", afirmou ao UOL.

"Você ama uma pessoa porque está naquele momento juntos. Depois que não estão mais juntos, você não ama mais? Isso é curioso. Como é possível não amar mais alguém? Acredito que o amor se transforma, mas ele continua sendo amor", concluiu.