Cacau Protásio celebra aniversário de 50 anos e fala sobre pressão por filhos

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A comediante e atriz Cacau Protásio está celebrando meio século de vida nesta terça-feira, dia 3. Em uma fase de grandes mudanças, tanto em sua vida pessoal quanto em sua carreira, ela compartilhou suas reflexões sobre o orgulho que sente por seu percurso, abordando também os desafios que enfrentou com o racismo e a gordofobia ao longo de seus 25 anos de trajetória.

“Não consigo acreditar que estou completando 50 anos. Parece surreal ter chegado até aqui. Estou bem, feliz e realizada. Deus me deu a oportunidade de viver muitas experiências nestas cinco décadas e, apesar das dificuldades que todos enfrentamos diariamente, o resultado é extremamente positivo”, comenta Cacau.

Atualmente, Cacau está vivenciando uma nova fase. Ela tem se dedicado a cuidar mais da saúde, em busca de uma vida mais saudável. Com o auxílio de uma equipe de profissionais, ela já conseguiu perder mais de 30 quilos, enfatizando que seu objetivo não é alcançar um corpo ideal.

“Não glorifico a obesidade e jamais o farei. O que realmente importa é cuidar da saúde e promover o bem-estar. Eu amo a vida, adoro ir a shows de pagode, amo meu trabalho, adoro brincar com meus netos e por isso busco me cuidar. Ao me olhar no espelho, me sinto atraente e cheia de energia. Nem meu corpo, nem minha idade me preocupam. É claro que não desejo parecer ter 25 anos, mas faço o que está ao meu alcance para me sentir bem”, afirma.

O ano de 2025 tem um significado especial para Cacau, pois marca 25 anos de sua carreira. Reconhecida como uma das principais humoristas do Brasil, ela se prepara para a estreia de “A Sogra Perfeita 2”, que chega aos cinemas no próximo dia 12. Ao mesmo tempo, a comediante continua sua turnê pelo Brasil com seu espetáculo solo “100% Cacau”, um show que é tanto divertido quanto inspirador. Na televisão, ela segue brilhando em programas de sucesso como “Vai Que Cola” e “Dono do Lar”, ambos no Multishow.

“Levar alegria para as casas das pessoas é um privilégio. Imagine só, após um longo dia de trabalho, poder ligar a TV e rir? Agradeço a Deus por esse dom a cada dia. O carinho que recebo nas ruas é indescritível. Meu trabalho me traz muitas alegrias e quero envelhecer atuando”, declara a atriz, que agora também deseja cantar e já começou a se preparar para isso.

“No sábado, fui ao Pôr do Suel e, quando o Suel me chamou ao palco, nunca imaginei que seria para cantar. Fiquei muito nervosa, mas consegui. Agora quero aprender canto, me dedicar e me preparar. E, se for a vontade de Deus, isso vai acontecer”, compartilha.

Em meio a diversos projetos e aspirações, a artista abordou a pressão social relacionada à maternidade. Cacau já passou por tratamentos para engravidar e viveu a dor de perder um filho durante a gestação. No entanto, atualmente, ela compartilha suas experiências com sabedoria:

"A sociedade impõe muitas expectativas às mulheres, como se a verdadeira realização só fosse possível através da maternidade. Não existe um caminho definido na vida. Cada mulher possui sua própria trajetória, seu próprio ritmo e seu corpo. Não julgo aquelas que não desejam ser mães; considero até mais autêntico do que ter um filho e não cuidar dele. Tive diversos tratamentos, mas, infelizmente, não tive sucesso. Hoje, encontro satisfação sendo mãe da minha afilhada e avó dos filhos dela. Adoro estar com eles, cuidar e bagunçar... assim, Deus atendeu ao meu anseio de ser mãe", reflete.

Reconhecida por todo o Brasil por seu trabalho, Cacau examina os desafios enfrentados em sua carreira como mulher negra que não se encaixa nos padrões de beleza impostos pela sociedade. A atriz revela que ainda almeja maior representação para mulheres como ela no setor publicitário:

"Atualmente, já conseguimos ver pessoas negras em campanhas, mas ainda há uma escassez de corpos fora do padrão. Falo muito sobre isso porque realmente acredito na força de todas as mulheres; elas têm muito a comunicar e oferecer. O preconceito nesse meio ainda é imenso. Quero ver mulheres negras e gordas como protagonistas, recebendo a mesma remuneração que as demais. A desigualdade financeira é alarmante, e isso precisa ser alterado", conclui.

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