Carolina Ferraz confronta Regina Duarte após desavença
Alexandre Nero se emociona ao receber homenagem da mulher e dos herdeiros
Ludmilla foi 'flagrada' pela esposa, Brunna Gonçalves, em um momento de chamego com a filha
Cristiano, da dupla sertaneja com Zé Neto, celebrou a chegada dos 2 anos do filho
Cecília sai do coma em Vale Tudo? Reviravolta inédita tem vingança silenciosa
Maria Zilda Bethlem detalhou os motivos que a levaram a buscar a Justiça em relação à Globo, a emissora onde trabalhou por mais de quatro décadas, devido à sua insatisfação com os pagamentos pelos reprises das novelas em que atuou. A atriz afirmou que suas produções estão sendo “exploradas comercialmente” sem a transparência devida e sem compensação adequada ao contexto atual da indústria do entretenimento, que tem se expandido devido ao streaming nos últimos anos.
Ela criticou a atitude da emissora e expressou que a Globo tem lucrado com suas antigas contribuições sem oferecer uma prestação de contas adequada. “O que a Globo faz é se apoiar na força dos contratos para perpetuar uma lógica de apropriação indevida: ela se apossou dos meus sucessos antigos e continua a lucrar com eles,” declarou em uma entrevista ao F5.
De acordo com Maria Zilda, os contratos da época em que gravou suas novelas não contemplavam a utilização das obras em plataformas digitais, como o Globoplay, nem a exibição contínua on demand. “Não havia streaming nem TV paga como conhecemos hoje,” justificou.
Ela também mencionou a lei nº 6.533/78, que esteve vigente durante a maior parte de sua trajetória, a qual proíbe a cessão perpétua de direitos conexos e exige o pagamento de remunerações adicionais a cada nova exibição.
A Globo, por outro lado, comunicou que as reexibições e a venda de conteúdos estavam delineadas nos contratos e apresentou ao processo um comprovante de pagamentos totalizando R$ 218 mil feitos à atriz entre 2018 e 2024. Apesar disso, Maria Zilda afirma que não foi avisada previamente sobre a inclusão de suas obras no catálogo do Globoplay e deseja que a Justiça estabeleça diretrizes mais claras para casos semelhantes.
“Não estou lutando apenas pelo que é meu por direito, mas para que as futuras gerações de artistas não sejam tratadas como meros fornecedores de material bruto para exploração sem limites,” defendeu Maria Zilda. “Não temo nada. Meu tempo na Globo foi o suficiente. O que temo é que artistas continuem a ser silenciados pelo medo e pela dependência,” a atriz argumentou.
Maria Zilda mencionou que recebeu apoio de colegas, mesmo que muitos deles não se manifestem publicamente. “Vários colegas ainda têm receio de se posicionar, o que é compreensível, dado o poder que a Globo exerce no mercado,” lamentou. Para ela, essa discussão transcende seu caso pessoal e visa proteger os direitos de todos os profissionais da categoria artística.
0 Comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.