Lázaro Ramos falou sobre preconceito e representatividade ao participar do 'Conversas para iluminar o mundo'

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Lázaro Ramos, 46 anos de idade, participou do projeto Conversas para iluminar o mundo, no Clube Manouche, no Rio de Janeiro, na noite de terça-feira (19). Na véspera do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, o ator falou sobre preconceito e representatividade nos dias atuais.
"Minha vivência na Bahia fez com que eu aprendesse cedo a gostar de ser preto. O Bando de Teatro Olodum me mostrou que a dramaturgia tem outros pontos de vista e vamos fazer espetáculos sobre o nosso jeito de estar no mundo. Aos 16 anos de idade, o coreógrafo Zebrinha me dava carona, colocava Nina Simone para ouvir e ia me traduzindo", contou o ator, nascido em Salvador, na Bahia.

De acordo com o ator, ele está sempre alerta com a responsabilidade que a visibilidade traz. "A cultura preta me salva, me dá autoestima e me liberta. Liberta por um lado e traz compromisso de outro. Nenhuma decisão minha é tomada com rapidez. Sei das consequências de qualquer decisão, principalmente porque a gente sabe que nem sempre há segunda chance para um preto. Quando cancelam um preto, cancelam de um jeito mais pesado."

Novembro Negro

"Estamos vivendo um momento de retração da pauta. Acho que é o momento de ficarmos alertas. Quando a gente passa muito tempo sem debater alguns assuntos, alguns extremos acontecem. Estamos pagando o preço de não ter debatido antes."

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