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Com demência frontotemporal, Maurício Kubrusly, aos 80 anos, já não lê, sua fala e memória estão afetadas. O apreço pela música continua, mas parece que ele a escuta como se fosse a primeira vez. Realizar caminhadas na Praia do Sargi, em Serra Grande, no litoral sul da Bahia, onde reside, ainda é uma atividade garantida. Tudo isso sempre acompanhado de sua esposa, Beatriz Goulart (o único nome que ele decorou atualmente), que se divide entre os cuidados e as recordações do que compartilharam. No Instagram, ela recentemente postou um dos momentos cotidianos que agora já não existem mais para eles.
"Era pura alegria. Quatro anos atrás, ainda em São Paulo, meu amor lia o jornal para nós todas as manhãs. Estou com saudades. De São Paulo, do jornal impresso, da voz dele ressoando. Permanências das manhãs, do amor. Não existem mais notícias", escreveu Beatriz ao publicar uma imagem de Kubrusly sentado no sofá do apartamento que compartilhavam, segurando um jornal.
Os seguidores e amigos da geóloga ficaram emocionados com a homenagem. "Querida, receba meu abraço", comentou uma internauta. "Força, coragem, carinho e fé em cada dia dessa fase", acrescentou outra usuária do Instagram. "A impermanência pode ser dolorosa às vezes", refletiu uma amiga.
A condição de Maurício Kubrusly
O ex-repórter do "Me leva, Brasil", do "Fantástico", recebeu o diagnóstico de DFT em 2016 após enfrentar dificuldades em uma atividade rotineira: leitura do jornal. No começo, os médicos suspeitavam que fosse Alzheimer, mas com o tempo, a demência foi confirmada. Com o progresso da doença, ele e sua esposa decidiram deixar São Paulo e se estabelecer na Bahia, em uma cidade a 43km de Ilhéus.
Uma parte dessa nova fase foi retratada no documentário “Kubrusly: mistério sempre há de pintar por aí”, disponível no Globoplay e lançado em dezembro do ano passado. No entanto, mais do que apenas um relato da rotina, a produção é uma maneira de ampliar a discussão sobre a doença e serve, principalmente, como uma tocante homenagem. Ao assistir às suas próprias reportagens, Kubrusly ri, mas sempre se surpreende ao perceber que foi ele quem as fez. O vínculo amoroso que ele mantém com a esposa também é emocionante. "Você ainda me ama?", pergunta Kubrusly, de repente. "Sim!", responde Beatriz, animada, ouvindo logo a celebração do jornalista.

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