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"Chega desse teatro que não está me fazendo feliz!" Com esse clamor por liberdade, Leonardo Miggiorin, aos 40 anos (atualmente ele possui 43), optou por se expressar sinceramente sobre sua sexualidade. Hoje, ele se sente confortável ao atuar como um representante da comunidade LGBTQIAP+. Tanto na vida real quanto em suas interpretações.
O ator, que ganhou reconhecimento ainda na adolescência com as produções "Flora Encantada" e "Presença de Anitta", recentemente estreou a peça "Bruta Flor" em São Paulo. No espetáculo, ele interpreta um amor tumultuado, incluindo cenas quentes, com o ator Fabio Bianchini.
"O que mais me alarmava era isso: eu não posso revelar minha verdadeira identidade. Fiz um sacrifício enorme ao longo de décadas para ser aceito. Cheguei a abrir mão de ver o show do Ricky Martin, que era meu ídolo, por receio do que poderiam pensar sobre mim. Percebi, aos 40 anos, que estava ocultando meu relacionamento, fora do mundo das novelas... Eu vivia na expectativa de um contrato, me protegendo, temendo ser alvo de ridículo. Cheguei a um ponto em que pensei 'não quero mais viver de mentiras, não quero mais me esconder'", contou o ator à "Veja SP".
Ao discutir questões como homofobia e violência no teatro, Leonardo Miggiorin não pôde evitar que memórias de seu próprio passado doloroso ressurgissem.
"Certamente, surgem lembranças de relacionamentos abusivos que experienciei e de momentos da minha infância e adolescência. Uma vez, aos 15 anos, levei um soco na cabeça apenas por pertencer ao curso de teatro. Nunca quis focar muito no preconceito, pois não queria que se tornasse uma realidade", afirma o ator, que mantém um relacionamento com o diretor e produtor João Victor Amado.
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