Com indenização desigual, familiares de outras vítimas de acidente de Marília Mendonça fazem campanha

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Estima-se que a família de Marília Mendonça tenha recebido cerca de R$ 5,5 milhões em indenização pela morte da cantora no trágico acidente aéreo. Esse montante representaria quase 50% do valor do seguro sugerido, com o restante a ser repartido entre os familiares do piloto Geraldo Martins, do copiloto Tarcísio Viana, do tio e assessor de Marília, Abiceli Silveira, e do produtor, Henrique Bahia. Em entrevista para o programa "Fantástico", Dona Ruth mencionou que não foi ela quem sugeriu a realização de um acordo extrajudicial.

"O público frequentemente se esquece que eu também tinha um irmão a bordo, não era apenas minha filha. Eu estava experimentando luto em dose dupla. Não conversei com nenhuma dessas pessoas. Meu advogado chegou aqui e declarou: 'O juiz determinou que deve ser feito assim, assim, assim'. Ele entendeu que a maior parte deveria ser destinada a Marília. Essa foi a decisão do juiz", afirmou a empresária.

O advogado dela, Robson Cunha, comentou que houve negociações entre os advogados. Contudo, os valores da indenização por pessoa já tinham sido apresentados a eles como proposta pela empresa de táxi aéreo envolvida. “As partes que acreditam necessitar de uma indenização após a determinação da responsabilidade pelo acidente poderão buscar seus direitos na Justiça”, acrescentou ele também ao programa da TV Globo.

As famílias, que recentemente trouxeram à tona a disparidade entre os valores recebidos, ainda não explicaram se pretendem acionar a Justiça. Porém, além de entrevistas e declarações nas redes sociais, iniciaram uma campanha virtual intitulada: “Todas as vidas importam”.

George Costa, pai do produtor Henrique Bahia, relatou ao site "Bahia Notícias" que o acordo foi estabelecido de forma extrajudicial, mantendo o contato com Ruth apenas por meio de seu advogado. Ele mencionou que houve temor entre os familiares das vítimas sobre a possibilidade de que o pagamento do seguro atrasasse se o caso fosse levado ao Judiciário.

"Eu concordei na época, pois de nada adianta receber um montante maior daqui a 10 anos se você não proporcionar uma boa educação, uma boa condição e uma base para as crianças. A seguradora nunca se negou a fazer o pagamento. Um acordo foi alcançado, todos concordaram, assinaram e assim por diante. Foi extrajudicial, ou seja, você firma um acordo, mas não gera um processo. Todos assinaram um documento, e a seguradora fez o pagamento em uma conta", explicou.

Vitória Medeiros, filha do piloto Geraldo Martins, fez um vídeo nas redes sociais expressando sua insatisfação com a distribuição dos valores, considerando-a desigual.

"A parte de Marília Mendonça solicitou 50% desse valor e, para mim, isso não foi justo. Precisávamos chegar a um entendimento, senão iríamos para a Justiça. Eu me opondo a essa decisão até onde consegui. Declarei 'não, isso não é justo porque se trata de um seguro por morte, então deve ser dividido, não deve levar em conta outros fatores'. A divisão deve ser feita em razão das mortes, que foram cinco vítimas. Todas as vítimas, todas as vidas possuem o mesmo valor, independentemente de quem eram em vida. Cada vida importa e tem seus dependentes."

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