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Na primeira edição de Vale Tudo (1988), o ator Sérgio Mamberti representou Eugênio, o leal mordomo da família Roitman, que desempenha um papel importante na vida de Heleninha (Renata Sorrah) e Afonso (Cássio Gabus Mendes). Ele era pai de três filhos de seu primeiro matrimônio com Vivien Mahr e teve um relacionamento homossexual de 37 anos após a morte de sua esposa. A parceria com Ednardo Torquato se encerrou em 2019, com o falecimento de Torquato.
Caminhada nas Artes
Sérgio Mamberti construiu uma carreira longa e admirada. Formado na Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo (EAD), sobressaiu-se nos palcos e na televisão ao longo de mais de cinquenta anos. Sua primeira aparição no teatro foi em Antígone América, de Carlos Henrique Escobar, sob a direção de Antônio Abujamra. Desde então, seu nome passou a ser ligado a produções marcantes como O Balcão, de Jean Genet, e Hamlet, de Shakespeare.
Durante a década de 1980, além de Vale Tudo, ele também se destacou em outras novelas, como Brilhante (1981), e esteve entre os fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT). Nos anos 1990, conquistou o carinho do público jovem ao interpretar o inesquecível Dr. Victor no programa Castelo Rá-Tim-Bum. Sua versatilidade também permitiu sua incursão no cinema e nas plataformas de streaming, onde se destacou na série 3% da Netflix.
Amor após a perda
O matrimônio de Sérgio Mamberti com Vivien Mahr foi repleto de amizade e construção de uma família, com três filhos. Contudo, em 1980, Vivien faleceu aos 37 anos devido a complicações respiratórias. Dois anos mais tarde, Mamberti redescobriu o amor ao iniciar um relacionamento com Ednardo Torquato.
A conexão entre Mamberti e Torquato foi uma lição de amor e lealdade. Juntos, viveram quase quarenta anos, com vínculos emocionais firmes. A adoção de Daniele com Torquato fortaleceu ainda mais essa relação, solidificando a família que formaram ao longo da vida.
Autobiografia e legado
Em 2021, pouco antes de seu falecimento, Mamberti lançou sua autobiografia, onde revelou sua bissexualidade e celebrou sua jornada de amor e resistência. Seu empenho nas artes e na política deixou uma marca indiscutível. Além de sua atuação como ator, ele ocupou vários cargos no Ministério da Cultura durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (79), sempre defendendo a diversidade e a democratização cultural.
Em setembro de 2021, Sérgio faleceu aos 82 anos, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. Seu corpo foi velado no Teatro Sesc Anchieta, um dos locais que ajudou a estabelecer como um ícone teatral.
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