Vitor Sampaio celebra parceria com Pri Helena em Volta por Cima



O ator Vitor Sampaio (34) está curtindo sua primeira oportunidade na TV aberta ao dar vida a Jô em Volta por Cima, novela das sete da Globo. Natural do Recife, ele se mudou para o Rio de Janeiro para fazer o "capanga sensível" – como ele mesmo descreve – e fiel à família de contraventores na trama de Claudia Souto. Durante abertura das gravações nos Estúdios Globo, no Rio, o artista fala, entre outras coisas, do quanto está empolgado com o novo trabalho, fama e parceria com a atriz Pri Helena (32).

O recifense fez o teste para a novela em Fortaleza. Quando soube que passou, se mudou para o Rio para interpretar Jô. Foi aí que sua vida mudou e ele está colhendo os frutos do sucesso de seu personagem, que é irmão de Sebastian (Fabio Lago). “Está sendo incrível! Apesar de ter feito Guerreiros do Sol (novela de George Moura e Sergio Goldenberg para o Globoplay) no passado, é um formato diferente. A gente consegue se ver ao mesmo tempo que está fazendo”, ressalta.


“É muito interessante porque gosto muito de me observar; estou nesse lugar muito analítico do meu trabalho. É uma linguagem nova, novela das sete, também completamente diferente de Guerreiros (do Sol). Está sendo um prazer. Também estou cercado só de profissionais incríveis, elenco, direção, enfim, está sendo maravilhoso, uma experiência muito enriquecedora para mim”, completa Vitor.

Ele conta como foi se preparar para viver um capanga na trama. “Começaram as demandas dessa coisa do capanga na luta, essa coisa de ganhar corpo também – que eu gostei muito, de academia, de pegar mais pesado. Então, acho que começou inicialmente através do corpo, sabe? O corpo foi me dando essa fisicalidade, esse lugar. E aí depois, foi entrando essa coisa do figurino, da caracterização também”, diz.

“Acho que cada processo para mim é muito único. O que vão me dando, vou vendo ali. Teve a questão da pesquisa também desse universo, do jogo do bicho, através de documentários que estão por aí, como o do (bicheiro) Castor (de Andrade) etc. Então, foi essa junção de coisas para dar vida ao Jô, que é um capanga, mas acho que também tem um outro lado dele, onde ele se mostra muito humano”, emenda.

Vitor mostra empolgação por poder usar o seu sotaque em cena. “É muito interessante poder usar o meu sotaque num contexto que não é o Nordeste. A gente está contando uma história no Rio de Janeiro (...) Acho que vejo isso cada vez mais sendo permitido. Até porque é a normalidade da vida, né? Se a gente vai para o Rio de Janeiro, para São Paulo, para qualquer lugar, a gente vai ver nordestino em qualquer lugar”, pontua.

E continua: “A gente não precisa justificar que tem o sotaque e mostrar que veio, sabe? Então, se não for um problema, colocar as pessoas com o seu sotaque em qualquer contexto que seja, sem que necessariamente tenha que justificar (...) Para mim, é muito interessante poder trazer a minha cultura nesse contexto também, um pouco mais urbano, fora do Nordeste”.

PARCERIA COM PRI HELENA

Na trama de Claudia Souto, os capangas Jô e Cacá (Pri Helena) se apoiam em todas as situações, provando que a amizade também existe até no mundo da contravenção. Na vida real, Vitor celebra a parceria com Pri, que também está estreando em novelas.

“Ela é um presente para mim, é a minha maior parceira aqui, sem dúvida nenhuma. A gente está fazendo uma amizade muito bonita, e acho que isso reflete na tela, sabe? As pessoas conseguem ver esse lugar do Jô e da Cacá porque está no Vitor e na Pri, isso está fora. A gente nem precisa se esforçar tanto para transparecer essa amizade porque isso é o que a gente já tem. A gente só fala aquele texto ali e as coisas acontecem, sabe? É bem legal”, fala.

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