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A dor do luto pela perda de sua filha ainda é intensa, mas Lexa optou por conceder uma entrevista ao "Fantástico" com o propósito de alertar futuras mamães sobre a importância de manter os exames em dia. A cantora estava. Graças a isso, conseguiu identificar a pré-eclâmpsia, uma condição severa que afeta gestantes, elevando a pressão arterial e podendo prejudicar órgãos como rins, fígado e até o cérebro.
Durante a 24ª semana de sua gestação, a artista precisou ser hospitalizada em São Paulo, enfrentando complicações. Passados dezessete dias de internação, quatro dos quais na UTI, ela foi levada à sala de parto numa tentativa de salvar tanto sua vida quanto a de Sofia, sua primeira filha, fruto do relacionamento com o ator Ricardo Vianna. O bebê nasceu prematuro em 2 de fevereiro, mas faleceu três dias depois.
"Com o passar dos dias, fui notando um aumento nos sintomas. Meu nível de dor de cabeça era constante. Depois, uma dor abdominal intensa surgiu. Minhas mãos já não estavam funcionando bem. Meu fígado começou a falhar. Não havia mais opções. Nem para mim, nem para ela. Minha filha nasceu apresentando todos os problemas que eu sentia. Ela tinha os rins e o fígado comprometidos e pressão baixa.”
Apesar da fragilidade da criança, a cantora conseguiu segurá-la nos braços e sentiu o amor incondicional. "Tive a oportunidade de ver minha filha respirar; eu a carreguei. Sua pesagem era inferior a 500 gramas. Era muito pequena, mas extremamente linda. Na primeira vez em que a segurei, ela havia passado por duas paradas cardíacas. (Antes do parto) O médico comentou que, na medicina, a prioridade é salvar a mãe, mas a mãe sempre optará por salvar o filho. Eu declarei que iria até onde conseguisse, se fosse possível. Literalmente, estive à beira da morte tentando salvar minha filha.”
A carioca compartilha que ainda enfrenta o luto. “Tudo é muito recente. Sinto que não haverá um único dia em que eu não vá chorar. É extremamente complicado. Fiz tudo que estava ao meu alcance. Às vezes, a gente sente vontade de se culpar de alguma forma, mas eu refleti. Não havia mais nada que eu pudesse fazer. A vida é realmente efêmera, e quase fui embora junto.”
Lexa afirma que encontrou na arte um caminho para a cura. “É um processo. Acredito que em breve precisarei reunir os pedaços do meu quebra-cabeça inacabado e retornar ao meu trabalho, que me traz felicidade. O final não foi como eu esperava, mas muitas coisas estão fora do nosso controle. Tenho fé de que coisas boas estão por vir.”
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