Lembra dele? Thiago de Los Reyes, ex-ator mirim da Globo tem outra profissão aos 35 anos


Aos dez anos, Thiago de Los Reyes ganhou notoriedade ao atuar na novela Esplendor, transmitida pela Globo às 18h em 2000. Ele deu vida ao personagem Gui, um garoto que é assombrado pelo espírito de sua mãe e, em razão da trágica morte dela, ficou mudo. A trama, que nunca passou novamente na TV, estará disponível no Globoplay nesta segunda-feira (27).

Em uma conversa exclusiva com o NaTelinha, Thiago de Los Reyes revela que não tem planos de atuar novamente. De sua infância até a idade adulta, ele participou de diversas outras novelas, sendo a mais recente Geração Brasil, que foi ao ar em 2014. Nos últimos cinco anos, ele se dedicou ao estudo e à prática da Psicanálise. “Descobri meu lugar”, afirma.

Ele é casado e tem uma filha de três anos, além de três gatas e um cachorro que completam o lar. O ex-ator mirim fala sobre o que vive atualmente: “Sou uma pessoa muito realizada e tenho me esforçado para expandir essa atuação além do consultório, utilizando tudo que aprendi atuando, por meio de cursos, palestras e outras oportunidades”.
“Não guardo ressentimentos ou decepções, trabalhei como ator por 15 anos. Isso faz parte da minha trajetória pessoal, que cuido com carinho. Porém, abracei outras experiências e histórias, como se a vida fosse um imenso laboratório de ideias.”

Antes de se dedicar à Psicanálise, ele exerceu funções como produtor, gestor de espaços culturais e também trabalhou como motorista de Uber. Dessa vivência, surgiram algumas descobertas: “Ali, já exercia um pouco do papel de psicanalista, já que o carro se torna um divã para muitas pessoas.”

Na novela Esplendor, Gui era o filho mais novo de Frederico (Floriano Peixoto), um viúvo sombrio e infeliz. A rotina da família muda com a entrada de uma nova governanta, Flávia (Letícia Spiller), uma mulher enigmática que começa a cuidar do garoto e inicia um romance com seu patrão.

Thiago guarda recordações positivas dos bastidores. “Foi unânime, ao terminar, ouvir pelos corredores: ‘Nunca mais haverá uma equipe como essa’”, ele se lembra. “É até difícil acreditar que isso seja comum, considerando que é um ambiente repleto de competição e vaidade, mas sempre tive a sorte de trabalhar com pessoas extraordinárias.”

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