Depois de um ano com quedas na audiência e também no caixa, o SBT entra em 2025 com o desafio de manter o legado de Silvio Santos (1930-2024) mais vivo do que nunca. Daniela Beyruti, filha do apresentador, continua à frente da emissora e encara o desafio de reverter a maior crise do canal --e, dessa vez, com uma margem bem menor para erros.
A empresária assumiu de fato a presidência do SBT logo após o adeus a Silvio, em agosto de 2024. Ela foi conduzida formalmente ao cargo em uma reforma administrativa meses depois, mas já havia passado por um teste de fogo --com resultados, até aqui, nem tão positivos assim.
O Chega Mais e o Tá na Hora não só decepcionaram no Ibope como também tiveram desempenhos comerciais aquém do esperado.
O Circo do Tiru e o É Tudo Nosso também não disseram a que vieram, e o SBT se viu obrigado até mesmo a adiar a estreia do Eita Lucas! --comandado por Lucas Guimarães, marido de Carlinhos Maia-- por causa dos altos custos.
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Daniela, entretanto, também teve acertos em sua gestão. A influenciadora Virginia Fonseca conseguiu chamar a atenção do público com o Sabadou; o apresentador Celso Portiolli segurou a barra após a saída de Eliana Michaelichen rumo à Globo; e o Show do Milhão chegou até mesmo a beliscar a liderança no Ibope.
Algumas coisas aparentemente não mudaram como a famosa "grade voadora" que já era conhecida desde os tempos de Silvio Santos. Nos últimos meses, o público do SBT já viu a programação mudar algumas vezes --ou permanecer inalterada mesmo depois do anúncio de alguma reviravolta.
Não há dúvidas de que SBT e a sua diretoria viveram uma montanha-russa de emoções nos últimos 12 meses. A questão é se agora a emissora vai pegar o embalo para cima ou para baixo --numa tendência que pode definir muito mais do que apenas o ano que se inicia.
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