A atriz não consegue retomar sua carreira musical porque está presa a um contrato vitalício feito em 2012, quando tinha 11 anos. O acordo foi fechado com Deckdisk, maior gravadora independente do Brasil e que abriga artistas como Pitty, Roberta Sá e NX Zero. Para tentar se livrar do vínculo, Larissa e seus advogados entraram com um processo, que corre no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Larissa alega que o contrato foi fechado quando ela era menor de idade, sem que ela tivesse ciência das cláusulas. A artista diz ter se surpreendido ao ler no documento que o acordo é válido enquanto ela estiver viva —ou seja, só expira após sua morte.
Além disso, por vínculo, a empresa não precisa prestar contas sobre o dinheiro de arrecadação das músicas de Larissa nas plataformas digitais. Hoje, ela conta com 200 mil ouvintes mensais no Spotify.
A atriz tem interesse em retomar sua carreira musical, mas não pode. O contrato prevê que só a Deckdisk pode lançar suas canções. Ela não tem acesso à sua conta em nenhuma plataforma de música e não grava canções desde 2019.
- SBT planeja retomar novelas adultas com negociações para adquirir Beleza Fatal
- Diretor de 'Ainda estou aqui', Walter Salles mantém vida pessoal em segredo após duas décadas de união
- Affair italiano de Grazi Massafera revela foto sexy enquanto exibe bumbum em filme
- Lembra dela? Ex-aeromoça do BBB compartilha novidades sobre namoro na Irlanda
- Paloma Bernardi compartilha momentos em praia do México com a família
"Este contrato contém cláusula de caráter vitalício, o que é abusivo, além de ser omisso quanto à prestação de contas. Vale destacar que Larissa jamais teve acesso a relatórios financeiros e nunca recebeu valores provenientes deste contrato", afirma.
"Larissa tampouco vem usufruindo dos direitos oriundos das suas plataformas digitais, que hoje ficam totalmente restritas ao contratante, incluindo o acesso a todas essas mídias", conclui a advogada.
Em agosto do ano passado, Larissa pediu uma liminar em caráter de urgência para ter acesso às suas plataformas e rescindir com a Deckdisk.
O juiz Mario Cunha Olinto Filho, no entanto, negou o pedido. Alegou que o caso é delicado e necessita passar pelo período de apresentação de provas.
Ainda não há uma previsão de quando a situação será julgada em definitivo. Procurados pela coluna, os pais de Larissa Manoela e seus representantes não responderam os contatos. A coluna não conseguiu contato com a Deckdisk e seus advogados.
0 Comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.