O amanhecer daquele 6 de janeiro, quando o Globo de Ouro adquiriu a atmosfera de um evento esportivo de grande porte, permanece marcante na memória dos brasileiros. Após receber o prêmio, Fernanda Torres continua a intensiva promoção do filme "Ainda estou aqui", participando na última segunda-feira de um debate no Museu da Imagem em Movimento, localizado em Nova York.
De sua posição nos Estados Unidos, dez dias após sua noite de celebração e a do cinema nacional, a atriz reflete sobre suas vivências.
"Que posso comentar sobre minha vivência em Marte? Sigo sem conseguir acreditar nesse reconhecimento. Não era algo que esperava, especialmente em uma noite repleta de atores renomados que sempre admirei. Fomos o único filme com diálogos em português. Ao mesmo tempo foi algo incrível, e percebi isso nas reações das pessoas ao meu redor. Havia uma alegria pela vitória do azarão da raia sete", compartilhou a atriz no podcast "Foro de Teresina".
Premiada no Festival de Cannes, na França, aos 20 anos, Fernanda também abordou a alegria única desse reconhecimento próximo dos 60 anos:
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Assim como para os brasileiros, o Globo de Ouro ainda está presente na mente de Fernanda, especialmente a interação e os olhares trocados com outras atrizes ao subir ao palco. Tilda Swinton chegou a aplaudi-la de pé. Anteriormente, a atriz já havia demonstrado descontentamento pelo fato de não estarem sentadas juntas, considerando que ambas fazem parte do elenco de filmes da mesma produtora, a Sony Pictures.
"Quando meu nome foi anunciado e comecei a caminhar, passei pela Kate Winslet, uma atriz que respeito profundamente, e ela me lançou um olhar. Percebi que ela estava contente com minha conquista. Mais à frente estava Nicole (Kidman), com quem havia me encontrado na noite anterior na festa da 'W Magazine'. Nesse momento, ela veio até mim e comentou: 'A história desse filme e sua relação com sua mãe é tão linda. Minha filha também deseja trabalhar no cinema, quer dirigir. Ela está aqui comigo'", relatou no podcast.
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