A pendenga familiar que envolve o noivo e o sogro de Marina Ruy Barbosa é só uma das cenas de uma história que mais parece contada numa destas séries bombadas dos atuais streamings. Nos bastidores de uma das mais ricas e tradicionais famílias libanesas que se instalaram no Brasil após a 2ª Guerra, existe um conflito de gerações e a disputa pelo comando de empresas avaliadas em R$ 6 bilhões.
Num lado da questão, estão aliados Abdul Fares, o noivo da atriz, e seu primo Nader Fares, apontado como affair de Jade Picon. No outro, Jamel Fares, o sogro da atriz, Adiel Fares, pai de Nader, e por último, e mais importante, Nasser Fares, tio de Abdul e Nader.
É com ele que os jovens herdeiros vivem o maior embate na luta para ver quem manda mais. Uma ação dos primos contra o tio corre em segredo no Tribunal de Justiça de São Paulo.
"O que aconteceu foi que Abdul e Nader tiveram a ideia de abrir o Blue Group, que administram, para ser o responsável por todo o e-commerce do grupo, isso em 2014. Em 2019, por ideia dos dois, o grupo adquiriu o Mappin, como um canal de vendas online. O negócio não decolou e a Marabraz acabava bancando o prejuízo", conta uma fonte ligada às empresas do grupo.
O negócio malfadado colocou a "competência" de Abdul, principalmente, em xeque.
"Nasser não gostou quando viu os prejuízos da nova empresa, ainda mais sabendo dos gastos exorbitantes dos sobrinhos, que vivem por aí como bilionários. E cortou os aportes financeiros que sustentavam a Blue Group. Obviamente, Abdul não aceitou isso, e a interdição do pai foi pedida numa forma de ter mais poder de decisão, já que ficaria com os 33% pertencentes a Jamel", revela a fonte.
Jamel, Nasser e Adiel têm, cada um, 33,33% das empresas, desde que o irmão Fábio, o primogênito, deixou o grupo em 2004 em outro imbróglio familiar, cheio de intrigas, acusações de traição, documentos falsificados e tudo o que fomenta um bom roteiro de cinema.
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Também em 2004, a segunda geração dos Fares decidiu abrir a LP Administradora de Bens para blindar o grupo e suas propriedades, nascendo, assim, para gerenciar os imóveis em nome das empresas, numa espécie de resguardo para possíveis execuções fiscais futuras. Sete anos depois, Jamel deixou a cadeira de mandachuva e a terceira geração passou a administrar a LP.
Há alguns anos, os empresários compraram um enorme terreno em Cajamar, São Paulo, para fazer o centro de distribuição das lojas. Um negócio gigantesco de R$ 100 milhões para mais. Por ali também são escoadas mercadorias de parceiros de e-commerce de todo o país.
"Agora avalia quanto não entra de dinheiro nisso... E a briga está justamente aí. Porque com o tio irredutível, os sobrinhos não querem mais repassar os valores recebidos, inclusive, dos aluguéis dos galpões de Cajamar para o resto do grupo, já que a empresa é administrada pela terceira geração. É briga para décadas", opina um ex-funcionário de confiança dos libaneses.
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