Alexandre Borges, de 58 anos, está com vontade de viver um novo amor. No palco em São Paulo encenando Esperando Godot, clássico de Samuel Beckett, dirigida por José Celso Martinez, ele contou em entrevista exclusiva como revê sua história de 40 anos de carreira e falou sobre a espera do próximo amor.
O último namoro de Alexandre foi há mais de cinco anos. "Tive uma namorada por uns três anos, uma portuguesa, que foi bem legal. O destino veio, a pandemia, a piora da minha mãe (Rosa Linda Maria Borges, 1938 - 2021), e acabou que a relação não foi adiante. Mas estamos aí, em busca de um novo amor", afirma, aos risos. "Alguém da minha geração, com os cabelos brancos como eu. E vamos que vamos", completa.
O ator, que foi casado com a atriz Julia Lemmertz por 23 anos, acredita que não existe um limite de idade para se apaixonar, mas que as prioridades mudam.
Alexandre está correndo atrás do novo amor, mas também se rendeu ao que a sorte, ou o cupido, tem a oferecer. "Já tive encontros, pessoas, lógico, mas para uma relação fixa estou esperando que a vida traga uma coisa irresistível e que eu queira estar perto para me dedicar a outra pessoa. É mais uma coisa de vir a pessoa certa. O cupido só te acerta quando se está distraído, então estou aí e vamos ver o que ele me reserva", destaca.
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Quatro décadas de carreira
Em 2025, Alexandre Borges comemora 40 anos de carreira como ator. Ele começou a carreira em um grupo de teatro em São Paulo, antes de estrear na televisão. "Minha carreira me traz muita satisfação e alegria. A carreira do artista, do criador, permite uma evolução se você se entrega às obras que estuda e às pessoas mais experientes. É uma profissão que se aprende vendo e ouvindo e tive a sorte de ter encontros maravilhosos", destaca ele, que alcançou o sucesso quando interpretou Luís Cláudio na minissérie Engraçadinha: Seus Amores e Seus Pecados (1995).
"Nunca imaginei que a minha carreira seria tão ampla. Fiquei 30 anos na Globo e era um sonho de um ator iniciante. Começamos em uma estrada tão incerta, que não sabemos o que vai acontecer. Vemos muitos talentos que não conseguem avançar na carreira e depende muito da sorte. Sou muito grato", afirma.
"Quando escolhemos uma profissão, abrimos mão de outras coisas e sabemos que o teatro, principalmente, demanda uma entrega muito grande, uma vida quase monástica, temos receios. Em um momento pensei que se até os 40 não tivesse uma resposta da carreira, precisava de outra alternativa. No começo se divide quarto, mora em pensão, come um PF por dia, tem o dinheiro contado e as coisas tem que acontecerem quando a idade vai chegando", ressalta.
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