Revista internacional homenageia Fernanda Torres como um dos maiores ícones globais

Uau! Fernanda Torres foi destacada pela Vanity Fair como o mais novo ícone global da indústria cinematográfica. As expectativas para uma possível indicação ao Oscar 2025 aumentaram após a atriz ser homenageada em uma publicação viral feita no perfil oficial da Academia.
A revista ressaltou que Torres está se consolidando como uma das queridinhas da costa oeste dos Estados Unidos. Recentemente, a artista esteve por lá promovendo Ainda Estou Aqui, longa no qual é cotada para disputar uma vaga entre os indicados ao Oscar. Seu desempenho no filme, descrito como “silencioso, elegante e poderoso”, a colocou ao lado de nomes de peso como Nicole Kidman, Angelina Jolie e Demi Moore na corrida pela estatueta.

A trajetória de Fernanda Torres

A matéria revisitou a trajetória de Fernanda Torres, que ganhou destaque internacional ainda jovem. Em 1986, aos 19 anos, a atriz conquistou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes pelo drama Eu Sei Que Vou Te Amar (Love Me Forever or Never), um marco que moldou sua carreira. No entanto, ela revelou um momento de tristeza por não ter recebido o prêmio das mãos de Sting, que a anunciou como vencedora. “Fiquei tão triste que não recebi o prêmio das mãos de Sting. Mas no Brasil, era como a Copa do Mundo – eu andava pelas ruas com pessoas gritando.”, disse ela, que não compareceu ao evento por conta das gravações da novela Selva de Pedra.
Fernanda, filha dos consagrados Fernando Torres e Fernanda Montenegro, consolidou seu espaço no meio artístico com uma série de projetos aclamados.
Entre eles, destaca-se o monólogo para A Casa dos Budas Ditosos, adaptação do romance de João Ubaldo Ribeiro. Em Ainda Estou Aqui, a atriz divide a tela com sua mãe, que interpreta Eunice Paiva em sua velhice, e isso reforçou sua reflexão sobre o papel das tradições familiares na arte.
“Hoje em dia, neste mundo mesquinho em que vivemos, somos chamados de 'nepobabies'. Mas estamos falando de uma tradição, a família do circo, e isso é algo bonito. É um trabalho que você pode aprender observando, imitando, vivendo em um ambiente. É como os médicos. Mas não, hoje em dia decidiram que somos 'nepobabies'. O mundo está muito bobo”, desabafou a atriz.
A reportagem ainda destacou a visão de Fernanda sobre sua longevidade artística. “Para ser um artista moderno hoje em dia, você tem que estar vivo em muitos lugares para sobreviver. Se você continuar esperando por um convite para um filme ou o que quer que seja, você morrerá sentado. Você precisa se reinventar o tempo todo. Então é muito bom envelhecer. É um fato muito bom de envelhecimento”, declarou ela ao veículo.

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